Operário em Construção Lyrics – Ameaça Vermelha
Singer: Ameaça Vermelha
Title: Operário em Construção
〈Verso 1〉
Uma multidão sem rosto, sem nome e endereço
Embarca nesse trem, moderno navio negreiro
Amontados nos extremos esquecidos da metrópole
Onde o pobre já nasce preparado pra morrer
Sem nada a perder, sobreviver é guerrear
Em direção ao centro antes do sol raiar
O mesmo elemento ergue prédio e monumento
Mas até o momento é proibido de entrar
Preconceito e frustração gera autodestruição
O peso da exploração aqui faz vários desandar
Trafico de drogas ou religião
Ideologias inimigas disseminam confusão
Destrói a relação familiar e social
Educação precária, ignorância cultural
Sem lazer, saúde ou destino
A multidão sem rosto que não é citada no hino
Segue seu caminho, estação por estação
O ódio no olhar pressupõe rebelião
Milionário na mansão, luxuoso bairro nobre
Cada tijolo erguido pelas mãos de um pobre
Que descobre que o trabalho só enriquece patrão
Que a verdadeira força é barrar a produção
Eu tô surtando, me ajuda, mano
Porque “nóis” vive sem dinheiro, mas morre trabalhando?
Ninguém sabe aonde ir, mas segue caminhando
Quatro da matina, água fria no banho
Café preto e bom dia pros manos que estão no ganho
Caçando leões, limites derrubando
Te vejo enfrentando lá dentro de uma fabrica
Cansaço e abandono, você e sua maquina
Intacta rotina, movimento repetido
“Qual é o sentido?”, se pergunta o oprimido
Nos fizeram uma manada humanos deprimidos
Os mais produtivos sucumbidos a miséria
Veja como vive a classe que tudo fizera
E, nessa atmosfera, veio o surto do peão
Viu que sua cerveja preta era o uísque do patrão
O operário disse “não”! Já basta de exploração!
Que a classe proletária dirija a Revolução!
Meu irmão camponês, na luta agrária
E hoje eu sou um ativista da Liga Operária!
〈Ponte〉
Greve geral, resistência nacional
Contra os ataques do Banco Mundial!
〈Verso 2〉
Navio negreiro nos trilhos, hé, busão lotado
Nas calçadas, os gritos silenciados
Ele pendia do alcoolismo a depressão
Hoje as mãos desse operário é o que barra a repressão
Operário em construção, agora consciente
Se organiza enquanto classe e aos poucos compreende
Saída pra nossa gente é se tornar um combatente
Impulsionando a queda desse império decadente
Americano, saqueando as riquezas do continente
Estado atrasado importado do Ocidente
O ódio é consequente e não para de crescer
Semicolônia Brasil, pela tomada do Poder!
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Operário em Construção – English Translation
〈Verse 1〉
A faceless crowd, no name and address
Embarks on this train, modern slave ship
Love at the forgotten extremes of the metropolis
Where the poor is born prepared to die
With nothing to lose, survive is to war
Toward the center before the sun grates
The same element raises building and monument
But so far it is forbidden to enter
Prejudice and frustration generates self -destruction
The weight of exploration here makes several
Drug trafficking or religion
Enemy ideologies disseminate confusion
Destroys the family and social relationship
Precarious education, cultural ignorance
No leisure, health or destination
The faceless crowd that is not cited in the hymn
Follow your way, station per station
The hatred in the gaze presupposes rebellion
Millionaire in the mansion, luxurious noble neighborhood
Each brick erected by the hands of a poor
That discovers that work only enriches boss
That the true strength is to block the production
I’m freaking out, help me, bro
Why “do you” live without money, but die working?
No one knows where to go, but it goes on walking
FOUR MATIN, COLD WATER IN BATH
Black Coffee and Good Morning for the Manos that are in the gain
Hunting lions, limits knocking down
I see you facing inside a factory
Tiredness and abandonment, you and your machine
Intact routine, repeated movement
“What is the meaning?”
Made us a depressed human herd
The most productive succumb to misery
See how the class you had done
And in this atmosphere came the outbreak of the pawn
Saw that his black beer was the boss’s whiskey
The worker said “no”! Already enough of exploration!
May the proletarian class direct the revolution!
My peasant brother, in the agrarian fight
And today I am a worker league activist!
General Strike, National Resistance
Against World Bank attacks!
〈Verse 2〉
Slave ship on trails, huh, crowded bus
On the sidewalks, the silenced screams
He hung from alcoholism to depression
Today the hands of this worker is what bar the repression
Worker under construction, now conscious
It organizes itself as class and gradually comprises
Leaving for our people is becoming a combatant
Boosting the fall of this decaying empire
American, plundering the riches of the continent
Late state imported from the west
Hate is consequent and does not stop growing
SEMICOLONIA BRASIL, for the seizure of power!
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Lyrics Ameaça Vermelha – Operário em Construção
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