KATANAGATARI Lyrics – MK
Singer: MK
Title: KATANAGATARI
Respirei oxigénio, vi a luz sem pagar conta
Fecundei numa quimera, considerado como afronta
Passados nove meses, numa era que desaponta
Deram-me uma terra bera, que semeia o que eu sou contra
Saída numa ponta, na caneta rejubila
Batida consumi-la, quando conheci o Dilla
Não há herança nem finança, na balança que ele compila
Trança, avança na mudança, com a esperança na mochila
Tiranos insanos, com prantos, espantos, caçados
Quantos e quantos, recantos, encantos, cantos, roubados
Quantos explorados usados? Quantos criados, criados?
Tantos enganos humanos, com danos, manos com anos contados
O meu destino é uma peste, ainda soa a protesto
Como os Pantera contesto, eu não vendo o que orquestro
Rimas abrem em leques, vê-me na Cali sem backs
A Criá-la, cantá-la, c’a tála, plantá-la sem cheques
Vou quinálas com sativa, o que inalas é medicina
Se cargas viram balas, embalas na minha sina
Não igualas a minha Siva, qualquer zé rima
Precisavas de Milamitras, para ser um Zé Guima
Venho d’uma rotina, rodinha numa cantina
Fazer da rima platina, mesmo ser ver uma cortina
Por isso a rima sozinha, é uma Parker que assina
Onde o wack vira chacina pela sample assassina
Vejo a firma ajeitadinha, toda a dar para fina
Mas se encravares na minha linha, também dou parafina
Agora com base na continha, até tem uma dama fofinha
Mas nunca vi a tia Tina a fazer rap numa esquina
Tu és o puto que chegava, largava e dizia “mas!”
“Como é que fazes? Frases com bases e dizimas?”
Escrevo rimas eternas, p’ra ser a demasia das…
Componho em grutas, cuspo Lusíadas, maresia nas
Terras inocentes, dependentes eu pagino
Com argumentos suficientes, p’ra ser mais que origino
Eu por acaso imagino, uma revolta sem chino
É pelos dentes do meu povo que eu desbasto a machine
Desgasto, gasto o cachimbo e tempo gasto com isso
Não és metade da metade, do que eu fazia com quinze
Necromancer na gaveta, não acordes o lince
Vês o fantasma com a caneta, nos acordes do Prince
Vejo tanta dark soul, a querer a soul do meu boss
Que dá vontade de empurrar, até criarem entorse
Também escondi a chaminé, fazer uns quantos em off
Porque o meu fumo anda inchá-los e a deixá-los com tosse
Rima tem o peso do Ross, sou inventor como Watari
Não vais montado num Ferrari, boy nem que tivesses uma Atari
Piloto como o Ikari, não tens extensão pra o Safari
Saco a katana na party, arma Katanagatari
Declina, o teu declínio, confina como eu confino
Lâmina, denomina domínio, como eu domino
Só insemino cultura, predomino doutrino
Tinteiros que elimino, são mentes que ilumino
Genuíno, subordino, o que eu dedico numa rhyme
Sinistro sou Tarantino, realizo com punchline
Na história Vitorino, Fernão Pinto combino
Eu sinto o sangue do Bambino em cada bassline
Boy com menos dezasseis
Cenários possíveis antigos, são impossíveis, imperdíveis
Rimas sensíveis com níveis, eu piso leis
Linhas que pinto, são tags de Nuno reis, tu não tens
Nem com a mão cheia de anéis
Enfrentas a realidade, sem tropas, p’ra cem quartéis
Mic, colunas e pratos, 3, 4, fiéis
Montei um estúdio num buraco, não levo o rap a hotéis
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KATANAGATARI – English Translation
I breathed oxygen, I saw the light without paying account
I fell in a chimera, considered as affront
Nine months ago, in an era that disappoints
Gave me a landed land, which sows what I am against
Exit on a tip, in the rejubilee pen
Beat consuming it, when I met Dilla
There is no inheritance or finance, at the scale he compiles
Braid, advancing in change, with hope in the backpack
Insane tyrants, with tears, astonished, hunted
How many and how many, nooks, charms, corners, stolen
How many exploits used? How many created, created?
So many human mistakes, with damages, manages with counted years
My destiny is a plague, it still sounds protest
As the panther contested, I do not see what orchestrum
Rhymes open in fans, see me in Cali without backs
To create it, sing it, c’a tála, plant it without checks
I go quinlands with sativa, what inhales is medicine
If loads saw bullets, packs in my Sina
Do not stop my Siva, any Zé rhyme
Milkamitras, to be a Zé Guima
I come from a routine, a wheel in a canteen
Make of the rhyme platinum, even to see a curtain
That’s why the rhyme alone, it’s a parker who signs
Where the wack turns slaughter by sample murderina
I see the firm straight, all to give to fine
But if it crashes in my line, I also give paraffin
Now based on contained, even has a fluffy lady
But I never saw Aunt Tina to do rap in a corner
You are the f#cking pissing, dripping and said “But!”
“How do you do it? Phrases with bases and tithe? ”
I write eternal rhymes, to be too much of …
I compose in caves, spit lusitated, sea
Innocent lands, dependent I can
With sufficient arguments, to be more than originating
I happen to imagine, a chinese revolt
It is by the teeth of my people that I chase at Machine
Wear, spent the pipe and time spent on this
You are not half of half, of what I did with fifteen
Necromancer in the drawer, do not chord the lynx
You see the ghost with the pen, in the prince chords
I see so much Dark Soul, to want the soul of my boss
That makes you want to push, until you create sprain
I also hid the chimney, make a few in off
Because my smoke walks in swelling and leaving them with cough
Rhyme has the weight of the ross, I am inventor like watari
You are not mounted on a Ferrari, Boy even if you had a atari
Pilot like ikari, you do not have extension for safari
Katana Bag on Party, Weapon Katanagatari
Declines, your decline, confines how I confine
Blade, denominates domain, as I dominate
Only insemine culture, predomino doctrine
Inks I eliminate, are minds that I am illuminated
Genuine, subordino, what I dedicate in a Rhyme
Sinister I’m Tarantino, I realize with Punchline
In Victorino history, Fernão Pinto combine
I feel the blood of the bambino in every bassline
Boy with less sixteen
Possible scenarios, are impossible,
Levels sensitive rhymes, I floor laws
Lines that Pinto, are tags from Nuno Reis, you do not have
Nor with hand full of rings
Facing reality, no troops, p’ra hundred barracks
Mic, columns and dishes, 3, 4, faithful
I rode a studio in a hole, I do not take the rap to hotels
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Lyrics MK – KATANAGATARI
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