SELVA Lyrics – MK
Singer: MK
Title: SELVA
Barrigas roncam vazias à espera de restos p’ra matar
Gargantas secas há dias fazem tudo p’ra se afogar
Corpo manchado petrificado procura água para se limpar
A trabalhar desidratado cai recusa a funcionar
A vida é tela pa’ pintar mas paleta não tem cores
Na selva que arde permanente sem saída sem extintores
Uma mão cheia de exploradores sinal é dado por auditores
Só com uma pausa à meia noite para dormir em contentores
Somos criados lixo dramas somos peças como damas
Somos guerras somos pedras levam-tе para longe de quem amas
E quеm amas chora rosas inervadas na tua cama
O que sobra soa a prosas adornadas na tua campa
Aqui o dia acaba bem porque alguém divide o pão
Pelas mães que vão buscar força à luz que vive na escuridão
Imagem turva sem ligação sem edição definição
E o que eu faço é um retrato fazer da voz uma munição
O sistema é uma extorsão não interessa como eu vou
Sem extinção sem exceção exploração do meu dom
Como se quisesse uma carreira ou se tivesse de fazer um som
Eu fui salvo pelo o rap apenas quero saber quem sou
Escrevo em tintas diluídas derramadas poluídas
Onde dádivas são dívidas com lágrimas fluidas
Envelhecidas sem medidas e esquecidas do teu espaço
Porque tu só vez a fome quando sentes os ossos num abraço
Não há braço não há laço o brilhante fica escasso
Só fracasso não há espaço a mesa é feita sem compasso
Eu embalso e quando traço só com a terra do meu vaso
Não tenho marca no meu marco e o meu marco não é Crasso
Vejo máquinas letais brutais inconscientes
E até os bens essenciais esses são inexistentes
Expliquem-me as faltas divergentes no meio de tantos dirigentes
Faz-me pensar negligentes não somos todos inteligentes
Infinitos com implantes olhares confusos suplicantes
Marcados de arrependimentos andamos e vamos ficamos mutantes
Desviamos nutrimentos suprimentos condimentos importantes
Porque o consumismo é tudo fazemos máscaras com diamantes
E os que foram um dia amantes esses apostam em diplomas
Tu vez quantos sem saída exploram todos os idiomas
Importam pessoas exportam tunks têm um exército de hematomas
Ao mesmo tempo rebentam champanhes enquanto tu rebentas bombas
Levantas-te e não tombas arrumado como um boneco
Até nos podem enterrar à força só não nos podem manter cegos
Crianças brincam nos destroços espero que massaje o vosso ego
Quando crescerem dão os ossos para as vossas casas de Lego
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SELVA – English Translation
Bigrs snore empty waiting for remains to kill
Dry throats for days make everything to drown
Petrified stained body seeks water to clean
Dehydrated working falls refusal to function
Life is screen pa ‘paint but palette has no colors
In the jungle that burns with no extinguisher without extinguishers
A hand full of explorers is given by auditors
Only with a break in midnight to sleep in containers
We are created garbage dramas we are pieces like ladies
We are wars we are stones take-tе away from those who love
And who do you cry innervated roses in your bed
What is left over to pose adorned in your campaign
Here the day ends well because someone shares the bread
By mothers who will seek strength in the light that lives in darkness
Cloudy image without binding without editing definition
And what I do is a portrait to make the voice a ammunition
The system is an extortion does not matter how I will
No extinction without exception exploration of my gift
As if I wanted a career or if I had to make a sound
I was saved by rap just want to know who I am
I write in polluted diluted paints
Where gifts are debts with fluid tears
Aged without measurements and forgotten of your space
Because you only hunger when you feel the bones in a hug
There is no arm no bow the bright is scarce
Only failure there is no space for the table is done without a compass
I stuff and when I trace only with the land of my vase
I have no brand in my milestone and my milestone is not a crass
I see unconscious brutal lethal machines
And even the essential goods these are nonexistent
Explain me divergent faults among so many leaders
Makes me think negligent we are not all intelligent
Infinite with implants confusing supplicant looks
Marked regret we have been and we are mutant
We divert nutrition supplies important condiments
Because consumerism is everything we make masks with diamonds
And those who were one day lovers these bet on diplomas
TO TIM How many no way out explore all languages
They import people export tunks have an army of bruises
At the same time they burst champagne while you rebuy bombs
Get up and not tinned like a doll
Can even bury us to force, they can’t keep us blind
Children play in the wreckage I hope that masses your ego
When they grow up give bones to your lego houses
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Lyrics MK – SELVA
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